Alunos
pensam que escola é lugar de passeio
Já
se foi o tempo em que o comportamento dos alunos nas escolas era baseado no
respeito aos professores e colegas, na boa educação vida da família.
No
passado os professores tinham a missão de ensinar, mas também sabiam que sua
missão era muito mais do que simplesmente repassar conteúdos. Eram vistos pelos
alunos com olhar de admiração, respeito alguém que tinha algo muito importante
a ensinar. Os chamavam de “mestres”.
Mas
atualmente professores são desafiados diariamente por alunos que se acham
superiores a eles. Há aluno que quer ser
malandro, chega na escola falando gírias, anda arrastando o pé e entra na sala de aula sem pedir licença com a maior falta
de respeito ao professor.
Há
o aluno “Babacaderno” que fica a aula inteira rodando o caderno no dedo ou com
a ponta da caneta, depois levanta todo “desengonçado”
e pede para ir “no banheiro beber água”, um verdadeiro sem noção.
Tem
ainda o aluno “Cidão” , este chega na escola gingando, age como um ganso que
quer ver tudo o que acontece e se acha a “última bolacha do pacote”.
A
maioria das escolas trabalham com o objetivo de preparar o aluno para o mundo,
principalmente passar em uma boa universidade, porém muitos alunos se perdem
pelo caminho causando sofrimento a si e a suas famílias. O funcionário da FEBEM
de São Paulo e palestrante Gean Carlos contatou que de dez adolescentes que vão para a FEBEM, nove
são ex-estudantes. Estes entraram no mundo da droga e do crime; lá muitas vezes
acaba morrendo nas mão de outros detentos.
Portanto
para se evitar o conflito e a falta de respeito de alunos contra professores e
as vezes na própria família é preciso que nossos governantes tenham um olhar
diferente para a educação. Que estes ouçam as angústias dos professores, que já
não pedem por melhores salários e sim por condições dignas e segurança para
trabalharem. Acredita-se que com palestras educativas, regras mais rígidas, o
apoio da família e a criação de casas de apoio que busque sanar as
carências destes adolescentes que não
tem limites e nem aprenderam os valores, só assim teremos uma educação melhor
pautada no respeito.
Daniela
da Silva Barbosa- 9º Ano